Durante uma palestra na Computer Entertainment Development Conference (CEDEC), o diretor de Zelda: Tears of the Kingdom, Hidemaro Fujibayashi, e o engenheiro Kenichi Hirose deram uma visão dos bastidores do desenvolvimento do jogo. Foi revelado que, durante a criação do jogo, a Nintendo criou um Quadro de Avisos de Rúpias para facilitar a comunicação e o desenvolvimento.
De acordo com a Games Watch e repassado pela Automaton, Hirose explicou que o fluxo básico de produção do projeto era o seguinte: Quadro de Desenhos > Implementação > Teste de Jogo após alcançar um marco > Coleta de Dados > Análise. A equipe passava por esse ciclo repetidamente após a conclusão da última etapa.
Os três últimos passos, que precisavam ser mais suaves e eficientes, foram onde o Quadro de Avisos de Rúpias se mostrou crucial. As Rúpias, conhecidas pelos fãs como moeda em Zelda, foram adaptadas pela Nintendo para criar uma espécie de rede social interna. Os desenvolvedores puderam compartilhar feedback dos testes de jogo em tempo real. Semelhante às redes sociais, os desenvolvedores também podiam “dar Rúpias” a postagens com as quais concordavam.
O fórum foi moderado de forma que apenas opiniões baseadas em informações concretas eram permitidas, e não impressões pessoais. Discussões acaloradas eram proibidas. Em vez disso, o feedback era dado por meio de Rúpias.
Outro detalhe interessante é que os engenheiros de infraestrutura desenvolveram sua própria ferramenta baseada em um quadro de imagens. Isso foi necessário para a habilidade Fuse, que permitia combinações de até 120.000 objetos que os jogadores poderiam criar.